Desde ontem tenho pensado muito nos rumos que a educação brasileira está tomando, isto me preocupa e muito.
O Conae (Conferência Nacional de Educação) definiu que a criação de cotas raciais nas universidades públicas é prioridade, definiu também que os livros didáticos terão que incluir a temática LGBT.
Em São Paulo a Apeoesp que é o Sindicado de profissionais da educação está incitando uma greve dos professores puramente política, já declarado pela presidente, a Bebel, que é para derrubar o Governador José Serra com o intuito de eleger Dilma Roussef, felizmente o número de professores que aderiram essa greve é bem pequeno, embora o sindicato diga que é a maioria na verdade não chega a 3% dos professores.
Eles estão reivindicando aumento de salário, derrubar a lei que não permite a falta de professores sem justificativa e o aumento por mérito.
O ENEM e o ENADE este ano foram um verdadeiro fiasco atrapalhando muito a vida dos estudantes, dando um prejuízo que jamais será recuperado.
O Ministro da Educação Fernando Haddad quis fazer algo que o MEC e o INEP ao tem estrutura para realizar e mudando inteiramente o caráter do ENEM.
Bem vamos analisar isso tudo por partes.
O ENEM foi criado no governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, pelo então Ministro da Educação Paulo Renato de Souza com o objetivo de avaliar o Ensino Médio as universidades que desejassem poderiam utilizar a nota do ENEM para ajudar na nota do Vestibular. O resultado do ENEM servira para avaliar a qualidade do ensino e criar políticas para melhoria, cursos de reciclagem e capacitação para os professores.
O ENEM não teria o papel de selecionar os alunos para os cursos superiores das universidades públicas.
Pode ter esse papel sim, porém, tendo uma estrutura para isto ou deixar que as universidades utilizem a nota do ENEM como julgarem melhor.
Embora muita gente acredite que esta forma dá maior chance aos estudantes menos favorecidos não é verdade, são aprovados aqueles que tem as melhores notas, que passariam no vestibular qualquer que fosse o critério utilizado, ou seja, entra na universidade aquele que mais estuda independente do tipo de escola que freqüenta.
Quanto à questão da greve dos professores da escola estaduais de São Paulo e as reivindicações.
Qualquer profissional de qualquer área só tem promoção por mérito e aumento de salário, fora o da categoria, também por mérito porque com os professores não pode ser assim? Será que a dona Bebel sabe me responder.
Até a pouco tempo atrás os professores faltavam e não tinham a falta descontada quando excediam demais o número de faltas compravam atestado em farmácia, preenchiam e entregavam na escola para ter a falta abonada.
Vocês conhecem alguma categoria de profissionais que podem faltar no trabalho e tem a falta abonada sem justificativa? Eu não conheço nenhuma, aliás, o profissional que falta ao trabalho sem justificativa é demitido do emprego.
A educação não deve e nem pode ser usada como política partidária como está fazendo a atual presidente da Apeoesp, a lei não permite sindicato em campanha eleitoral e a presidente da Apeoesp está claramente utilizando de seu cargo para a campanha eleitoral da Senhora Dilma Roussef.
Quanto às decisões do CONAE a meu ver essas cotas raciais são a melhor forma de aumentar o preconceito, já está mais que provado cientificamente que não existe raça, há somente a raça humana, além disso, as universidades públicas são pagas por todos independente da classe social, cor, sexo, religião, etc. então, deve ser disputada da mesma forma por todos e serem aprovados aqueles que mostrarem melhor desempenho.
O único tipo de cotas que acho aceitável, em parte, é a de classe social porque nas escolas públicas estudam alunos brancos, negros, índios, amarelos. Neste caso seria mais justo que o sistema de cotas por raça.
Para mim o governo ao adotar o sistema de cotas está reconhecendo que a educação pública é ruim e que não fará nada para melhorar.
Outra decisão do Conae também bastante polêmica é a de os livros didáticos incluírem a temática LGBT.
Oras bolas os homosexuais querem ser respeitados ou querem obrigar as pessoas a respeitá-los. Não tenho nada contra os homosexuais, mas, está havendo um exagero ao se tratar do tema.
A educação tem ainda muita coisa a ser pensada antes de incluir tais temas nos livros didáticos, como por exemplo, cidadania, sociologia, psicologia, principalmente a qualidade do ensino, condições das escolas, capacitação de professores, orientação vocacional, a educação sexual que ainda está engatinhando nas escolas quanto tem, enfim há muitos outros temas de grande importância para ser pensado.
O Conae (Conferência Nacional de Educação) definiu que a criação de cotas raciais nas universidades públicas é prioridade, definiu também que os livros didáticos terão que incluir a temática LGBT.
Em São Paulo a Apeoesp que é o Sindicado de profissionais da educação está incitando uma greve dos professores puramente política, já declarado pela presidente, a Bebel, que é para derrubar o Governador José Serra com o intuito de eleger Dilma Roussef, felizmente o número de professores que aderiram essa greve é bem pequeno, embora o sindicato diga que é a maioria na verdade não chega a 3% dos professores.
Eles estão reivindicando aumento de salário, derrubar a lei que não permite a falta de professores sem justificativa e o aumento por mérito.
O ENEM e o ENADE este ano foram um verdadeiro fiasco atrapalhando muito a vida dos estudantes, dando um prejuízo que jamais será recuperado.
O Ministro da Educação Fernando Haddad quis fazer algo que o MEC e o INEP ao tem estrutura para realizar e mudando inteiramente o caráter do ENEM.
Bem vamos analisar isso tudo por partes.
O ENEM foi criado no governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, pelo então Ministro da Educação Paulo Renato de Souza com o objetivo de avaliar o Ensino Médio as universidades que desejassem poderiam utilizar a nota do ENEM para ajudar na nota do Vestibular. O resultado do ENEM servira para avaliar a qualidade do ensino e criar políticas para melhoria, cursos de reciclagem e capacitação para os professores.
O ENEM não teria o papel de selecionar os alunos para os cursos superiores das universidades públicas.
Pode ter esse papel sim, porém, tendo uma estrutura para isto ou deixar que as universidades utilizem a nota do ENEM como julgarem melhor.
Embora muita gente acredite que esta forma dá maior chance aos estudantes menos favorecidos não é verdade, são aprovados aqueles que tem as melhores notas, que passariam no vestibular qualquer que fosse o critério utilizado, ou seja, entra na universidade aquele que mais estuda independente do tipo de escola que freqüenta.
Quanto à questão da greve dos professores da escola estaduais de São Paulo e as reivindicações.
Qualquer profissional de qualquer área só tem promoção por mérito e aumento de salário, fora o da categoria, também por mérito porque com os professores não pode ser assim? Será que a dona Bebel sabe me responder.
Até a pouco tempo atrás os professores faltavam e não tinham a falta descontada quando excediam demais o número de faltas compravam atestado em farmácia, preenchiam e entregavam na escola para ter a falta abonada.
Vocês conhecem alguma categoria de profissionais que podem faltar no trabalho e tem a falta abonada sem justificativa? Eu não conheço nenhuma, aliás, o profissional que falta ao trabalho sem justificativa é demitido do emprego.
A educação não deve e nem pode ser usada como política partidária como está fazendo a atual presidente da Apeoesp, a lei não permite sindicato em campanha eleitoral e a presidente da Apeoesp está claramente utilizando de seu cargo para a campanha eleitoral da Senhora Dilma Roussef.
Quanto às decisões do CONAE a meu ver essas cotas raciais são a melhor forma de aumentar o preconceito, já está mais que provado cientificamente que não existe raça, há somente a raça humana, além disso, as universidades públicas são pagas por todos independente da classe social, cor, sexo, religião, etc. então, deve ser disputada da mesma forma por todos e serem aprovados aqueles que mostrarem melhor desempenho.
O único tipo de cotas que acho aceitável, em parte, é a de classe social porque nas escolas públicas estudam alunos brancos, negros, índios, amarelos. Neste caso seria mais justo que o sistema de cotas por raça.
Para mim o governo ao adotar o sistema de cotas está reconhecendo que a educação pública é ruim e que não fará nada para melhorar.
Outra decisão do Conae também bastante polêmica é a de os livros didáticos incluírem a temática LGBT.
Oras bolas os homosexuais querem ser respeitados ou querem obrigar as pessoas a respeitá-los. Não tenho nada contra os homosexuais, mas, está havendo um exagero ao se tratar do tema.
A educação tem ainda muita coisa a ser pensada antes de incluir tais temas nos livros didáticos, como por exemplo, cidadania, sociologia, psicologia, principalmente a qualidade do ensino, condições das escolas, capacitação de professores, orientação vocacional, a educação sexual que ainda está engatinhando nas escolas quanto tem, enfim há muitos outros temas de grande importância para ser pensado.
13 comentários:
A educação ta mesmo dificil!!
Trabalho no FNDE na autrquia do MEC e sei bem como é!
muito interessante o post!!
precisa se pensar mais na educação hoje em dia e adotar um novo metodo q favoreça a um resultado melhor!!
Quanto mais analfabetos mais votos.
muito bom esse post.
Passa lá no meu blog:
http://amosbarros.blogspot.com
a educação cada vez piora...falo isso por vejo meus sobrinhos, e como eles vão as coisas...mas e isso que os políticos querem quando menos a gente sabe melhor para eles...ai fica o que esta...
A emenda Ibsen serviu para sabermos o quanto de dinheiro entra nos governos estaduais e que deveriam ser investidos em educação e saúde. Mas o que vemos éno mínimo a má aplicação deste dinheiro , porque a saúde e a educação estão cada vez mais precárias.
parabéns pelo blog e principalmente pelo assunto que aborda. Sucesso!
http://analisefc.blogspot.com/
É DAÍ QUE O BRASIL COMEÇA ERRADO...
O engraçado é que a educação brasileira é uma escória, tudo é manipulado para interesses políticos e os alunos nãosabem de nada...literalmente. Não falo de todos os estudantes, mas a grande maioria está alienada de tudo e nem sabe pq...
Ah, quanta confusão...
Humm.. vamos lá... Primeiro gostaria de dizer que o texto está fantástico. Inez, Vamos começar pelo Enade e pelo ENEM. Ambas as provas tinham que ser melhor preparadas e melhor entendidas. A estrutura para elas é pífia e ,convenhamos, o Enade principalmente não serve para nada. O de comunicação do ano passado queria medir era o seu lado Lulista e não o saber real. Foi uma prova imbecil. O Enade só tem atrapalhado a vida das pessoas e não ajudado o governo a fazer o que deveria fazer que é elaborar provas de acordo para um eventual estudo. A verdade é que não serve para nada.
Sobre tia Dilma... eu sempre apoiei o Lula, mas de uns anos para cá, o negócio ficou muito ridiculo. A ideia de estado paternalista ao extremo e populista está criando um povo preguiçoso e de mentalidade atrasada. Eu estudei em escola pública, fiz os vestibulares e passei para geografia, mas não quis. (Era uma federal). Fiz o Enem e tirei uma excelente nota e fiquei numa particular. Hoje sou responsável por um dos setores de marketing da universidade... Sou um caso a parte. A maioria das pessoas não entendem a diferença entre se esforçar de verdade e se acomodar por ter passado. Acho que o Lula e sua equipe começaram a transformar o Brasil numa chacota. E onde já se viu apoiar Irã e Venezuela!!! Só por isso a Dilma já não tinha meu voto. O serra reconheço que é um candidato fortíssimo e o mais bem preparado. Mas ainda estou indeciso entre ele e a Marina.
Aliás, acho que o processo eleitoral no Brasil deveria mudar. Não podemos achar que SP, MG e RJ sejam iguais a estados do nordeste. Os políticos petistas usam o nordeste de forma criminosa, deixando o povo sempre na miséria esperando por votos. O voto de cabresto não mudou.
Acho que cada estado deveria ter maior peso nas decisões como acontece nos EUA. Eleição direta é sempre furada. É importante que seja um voto qualitativo. Pessoas bem informadas, da classe intelectual, que pensa o país, deveria sim ter maior peso. Como um cara que ganha um salário mínimo, que vive na roça pode ser igual. Não é? Não me entenda mal. Não é segregação social ou acreditar no aumento das diferenças. Mas é que esse cara da roça não tem uma visão cosmopolita como um cara intelectual. Sei que posso ser xingado por essa opinião, mas é a mais pura verdade. Pessoas com menos estudo e mais necessitadas são massa de manobra.
Sobre a educação e a questão LGBTIUTTTSVS... O falcão, o cantor nordestino disse certa vez o seguinte:"O cara passa a vida se esforçando pra ser gay, e quando eu o chamo de 'viado', dizem que eu sou homofóbico." É uma piada, mas retrata o que você falou, lógico que nas devidas proporções. Também não sou homofóbico, tenho bons amigos e amigas gays. É o seguinte, o politicamente correto não é bem feito e não é bem entendido. Como ensinar para uma criança que homem com homem está tudo bem, se a criança ainda não sabe o que é sexo ou a profundidade do amor? Não sei se mostrar dessa forma nos livros didáticos seja uma boa forma de se ensinar.
Sobre os professores... Bem, eu sou a favor de sempre aumentarem os salários da classe e ajudar os professores em tudo que precisam, mas exagerar? Gente, professor sofre... concordo, deveria ganhar um piso de 2000 reais por insalubridade... Mas dizer que pode faltar tranquilamente? De jeito nenhum. É uma profissão que exige muita responsabilidade porque vc se torna o exemplo de toda uma geração. Educação em primeiro lugar, mas deve-se saber como chegar lá de forma concreta e justa.
Abração! Inez, e mil perdões pela demora.
Infezlimente a educação do nosso Querido Brasil Varonil é ainda uma coisa muita triste os Governantes tem que investir muito na educação do Brsil
Gente estava realizando estudo de campo em algumas escolas públicas, e verifiquei que quando professores fazem greve, tem que pagar os dias de afastamento por conta da greve, o que compromete é que o término anual dos dias letivos, as aulas só vão terminar no próximo ano até completar os 200 dias.
Quanto a falta com atestado médico, por motivo de doença, os alunos não vão mais para casa, ficam com professor substituto, com professores lotado no LIE, em sala de apoio e biblioteca para sessão de estudo, o diretor da escola tem q se comprometer dando continuidade ao conteúdo do registro de atividades.
Então com esta nova roupagem finalmente a escola como um todo está valorizando mais nosso alunado, porém percebi que os alunos faltam muito e não completam a carga horária, os que não faltam são os que tem bolsa escola.
O governo tem que pensar como fazer com as greves do INSS, Bancos, e etc. pois eles não repõem.
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