16 de abr. de 2009

COMENTÁRIO DO RENAN

Renan Barreto disse...

Muito boa Inez. Eu nunca me veria trabalhando em algo que não gostasse. No meu primeiro estágio, percebi que depois de um ano e dois meses eu não estava rendendo mais tão bem quanto antes, precisava de outra coisa, novas experiências. Pedi demissão e hoje tô indo pro meu terceiro estágio. rs Faço muitos trabalhos de graça porque me dá muito prazer em fazê-lo, outros eu cobro, o que não tira o meu prazer. Amo minha profissão e o dinheiro é consequência de um trabalho bem feito. Não há receita de bolo. Se a pessoa estudar medicina, mas gostar de arquitetura, ela será uma profissional ruim e irá trabalhar mal. Acho que temos que acabar com a idéia de que trabalho é castigo. Não é bem assim. Eu desenvolvo trabalhos ligados à minha área o dia inteiro: Escrevo em três blogs, dois sites de noticias, um jornal, faço pesquisas na biblioteca, faço traduções de textos, pego algumas assessorias de imprensa e ainda tenho que ir a faculdade. Adoro a minha vida. Acho que a felicidade profissional está intimamente ligada à felicidade pessoal. Enfim, você só fará algo bem feito, se for por prazer e não por obrigação. Valeu! PS: Dinheiro não traz felicidade, a felicidade traz dinheiro!
16 de Abril de 2009 15:05

Concordo plenamente com o que o Renan escreveu, fazer alguma coisa sem gostar é castigo, mas quando se gosta do que faz o trabalho é a única forma de atender as necessidades psicológicas de todo ser humano.
Temos necessidades físicas e psicológicas que precisam ser satisfeitas para que possamos viver bem, as necessidades físicas são: fome, sede, sono, sexo, proteção contra o frio ou calor.
As necessidades psicológicas segundo Maslow são: segurança, filiação e amor, respeito e auto-estima, informação, compreensão estética e autorealização. Em outras palavras, necessidade de segurança física a proteção, pertencer a um grupo, realizar, ser respeitado e compreendido, e ter status.
O lugar onde podemos ter a maioria das necessidades psicológicas satisfeitas é no trabalho, onde teremos a oportunidade de realizar algo, pertencer um grupo de trabalho, que irá nos respeitar e reconhecer o nosso esforço, (muitos desse grupo passam a fazer parte de nosso grupo pessoal de amizades) e pelo trabalho também que é possível satisfazer a necessidade de status. O indivíduo sendo reconhecido pelo seu trabalho será respeitado, terá um salário satisfatório para atender as necessidades físicas. Status nada mais é que o reconhecimento pelo valor que se tem.
É o trabalho também que possibilita a satisfação das necessidades físicas, de adquirir o alimento para sanar a fome, obter a água potável para matar a sede, ter uma casa para ter proteção e segurança.
Percebendo o trabalho como forma de atendimento as necessidades básicas e fazendo o que se gosta com certeza não será um castigo.
Como disse o Renan: Dinheiro não traz felicidade, a felicidade traz o dinheiro. Isso porque quando a pessoa está insatisfeita não mostra uma energia positiva que acaba dificultando até a encontrar um bom emprego.

20 comentários:

Zero disse...

realmente, o trabalho hoje é encarado como castigo, encargo, ou algo que nos tira o tempo livre...

mas isso deriva muito de pessoas que foram impelidas pela familia a trabalhar com coisa x, ou coisa y, e não seguiram suas vocações. trabalho com amor e vocação é a chave pro sucesso, seja o trabalho que for, ame o que você faz!!

marcos leite disse...

Que comentario!mas significativo,o trabalho de hoje éum castigo,como exemplo,os professores,eles trabalham além de sua carga horaria,e ainda ganham pouco....
é trsite a realidade de nosso pais.

tenha uma boa noite!

espero sua visita!

http://marcosleitte.blogspot.com

Mr. disse...

Estou prestes a fazer estágio numa área que sempre tive vontade de atuar mas nunca tive real oportunidade, curso Engenharia da Computação e tal estágio seria num centro de tecnologia aeroespacial. (ser astronauta era meu sonho de criança e acho que esse estágio é o mais perto que consigo chegar do sonho).

Gostei muito do blog.

Continue melhorando.

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http://cabaretdevenus.blogspot.com

Jonh Oliver disse...

eu larguei o curso de direito por esse motivo.

Anônimo disse...

Sim! Sim! Concordo com vocês dois. Sofri muito com isso, pois meu pai queria q eu fizesse direito e não jornalismo. Insisti e hoje estou super feliz no meu curso e me considero capaz de me tornar uma ótima profissional. Queria te perguntar se tu não tens umas dicas para quem quer estagiar.. Tô louca atrás de um, mas não consigo. =/

bjos

^^

Renan Barreto disse...

E né que as minhas palavras servem pra alguma coisa? rs É que sigo a vida assim. Não tenho uma vida perfeita e muito menos sou feliz 100% do tempo. Eu tento manter tudo em ordem: trabalho, amor, amizades, família (acho que isso tá no behavorismo ou gestaltismo). Preciso relembrar minhas aulas de psicologia social. rs

Valeu pela menção honrosa, Inez.

Anônimo disse...

Seu blog é a luz dos "enduvidados" !


Desde já estou em dúvida ! A última a aparecer foi Jornalismo, por causa do blog, falaram que eu escrevia bem, então me indicaram Jornalismo, pronto plantaram mais uma dúvida na minha cabeça ¬¬' estou com um pouco de medo do futuro...o.o

Flávio disse...

parabens pelo deu blog!!!
abraço!!!

Renilson disse...

É como eu disse,seu blog ajuda mto para aqueles que querem se empenhar em alguma profissão,e a prova disso ta ae..Renan falandoo.. ;)

Mto bom!

http://papos-teen.blogspot.com/

Unknown disse...

Claro que o 'charminho' é sempre válido. Mas até o ponto onde isso pode nos trazer benefícios, não é? ^^

Sou suspetíssima pra comentar esse texto. Aiaiai. Fiz Psicologia, praticamente terminei o curso, mas não consigo desenvolver monografia, porque comecei a trabalhar com Eventos Culturais no meio do curso e não consigo pensar em outra coisa. Não que não tenha gostado do curso, pelo contrário, mas não consigo me ver trabalhando na área. Já me indicaram outros cursos, mas faltando só a monografia, fica difícil começar outro. Só espero conseguir terminar isso pra poder fazer uma especializçaão na área de Eventos. o/

Obrigada pela visita Inez. ;D
http://cabaretdevenus.blogspot.com

Marcelo A. disse...

Concordo em gênero, número e grau... mas os professores podiam ganhar um pouquinho melhor, né?

Just Eri6ck disse...

bacaa o blog mas num tem nada a ver comigu^^

http://mysolitudewords.blogspot.com/

André Mattos disse...

Recomendo que ele não deixe passar boas oportunidades em sua área, se ele realmente gosta da área em que está. Trabalho hoje, e todos sabem, é quase algo em extinção. Mas, claro, fique de olho sempre em algo melhor, principalmente se estiver tendo prazer no lugar em que está. E se um dia sentir que esta área não é a sua, troque sem medo, aproveitando que ainda é jovem.

e parabéns pelo blog

http://bemcontar.blogspot.com

disse...

Oi Inez
Vim agradecer a visita ao Pequenos Fragmentos de Luz
Forte abraço

Diego Leal disse...

parabéns!
gostei muito do seu blog.
são muito interessantes as dicas.

------------------
visite: http://columnleal.wordpress.com/

abraço.

Anônimo disse...

Verdade,
eu tiro como exemplo meu pai, que gostava de música, o que ele mais amava, e teve que mudar para a carreira de engenheiro, coisa que ele nao gosta, mas é o sustento da familia

José Júnior disse...

O Brasil "implantou" desde cedo que o trabalho é algo ruim e cansativo. É quase cultural isso. Se colocarmos na cabeça que o trabalho não é um fardo, e sim algo bom (nem sempre), talvez algo melhore (talvez).

Já cresci e não tive tempo de pensar no que eu queria ser, eu brincava muito. Agora não sei o que quero ser, ou sei e colocaram muitas coisas na minha cabeça e fico na dúvida com tudo... Mas... Nem sei mais o que fazer...

Emanuel disse...

Bah! Renan falou muito. O que mais me chao atenção foi a frase: Dinheiro não traz felicidade, a felicidade traz dinheiro!
Ta ai isso resume tudo.

Eu amo a E.Y. disse...

Concordo com a idéia central do texto, mas o mais triste é querer exercer e não conseguir. Aí desanima, que foi o que aconteceu comigo. Decidi começar uma outra faculdade a viver dessa forma.

Beijos!

Wander Veroni Maia disse...

Oi, Inez! Gostei desse post, viu! Já admirava a garra e o talento do Renan de longe, agora só reforçou isso ainda mais. Concordo com ele e também sigo essa cartilha. Não consigo me imaginar trabalhando em outra área, simplesmente pq amo o Jornalismo. Encaro o meu trabalho como um diversão, e não como castigo. Fazer o que gosta não tem preço e ainda receber por isso é melhor ainda...hehehe.

Abraço